Na hora de financiar imóveis existem várias dúvidas, como o porquê de tantas taxas de juros que compõem as parcelas do financiamento, que podem deixar o valor do financiamento bem mais alto que o valor do imóvel.
Para te ajudar a conhecer e entender a composição da taxa de juros de financiamento, além do Custo Efetivo Total (CET), que precisam ser verificados antes de fechar a compra do imóvel.
Quer entender como tudo isso funciona? Continue lendo este post, pois iremos falar tudo que é necessário saber para entender a taxa de juros no financiamento.
Quais são essas taxas de juros?
Antes de realizar o sonho da casa própria, de ter um bem como este em seu nome, é preciso mais que juntar dinheiro e ter uma vida financeira estável, é ideal que você conheça um pouco sobre o mercado e estudar o setor.
O financiamento possibilita que muitas pessoas tenham a condição de comprar um imóvel, mesmo que em muitas parcelas. Por isso, é importante conhecer os juros que configuram os valores desse financiamento.
Existem 3 tipos de taxas de juros, são elas: taxas nominais, reais e efetivas.
A taxa nominal é fixada por um ano e não sofre variações no período. São os juros propriamente ditos e sempre devem ser discriminados em todos os contratos e aplicações bancárias.
Já a taxa real é a taxa de juros nominal anual, mas corrigida pela inflação vigente e a taxa efetiva ocorre em casos em que há capitalização, a taxa nominal deve ser convertida em taxa efetiva.
Para um financiamento de um valor de um imóvel há mecanismos que garantem o retorno do valor para o banco que disponibiliza o valor para a pessoa.
Assim, essas taxas são somadas às parcelas que podem durar até 35 anos, essas taxas são compostas pelas taxas de juros de financiamento e pela amortização da dívida.
As modalidades são: Taxa de juros anual que é somada a Taxa Referencial (TR), zerada atualmente e Taxa de juros anual mais o IPCA (corrigida pelo índice oficial de inflação no mês correspondente).
A Taxa Referencial é a taxa determinada pelo Banco Central e pode sofrer alterações a qualquer momento, porém está zerada desde 2017. O IPCA é considerado o indicador oficial da inflação no Brasil, ele é medido todo mês pelo IBGE.
É possível reduzir essas taxas de alguma forma?
Quanto a esta pergunta, a resposta é sim, é possível reduzir essas taxas, no entanto, o mercado oscila bastante, por isso é preciso estar sempre de olho nessas oscilações e saber quais são as instituições que oferecem as melhores taxas para o financiamento.
Como o empréstimo imobiliário é um dos produtos que geram a maior competitividade entre os bancos, é normal que eles tentem oferecer as melhores condições que podem acabar favorecendo à você.
Por isso, sempre tente barganhar e ver qual será o banco que te oferecerá as maiores vantagens na hora de financiar o seu apartamento. Para não perder o cliente é normal que eles tentem de alguma forma cobrir a oferta do outro banco, então tente explorar isso para maiores vantagens.
Uma boa aposta é a portabilidade, com ela você consegue migrar o contrato para outro banco e consegue pagar o empréstimo com melhores condições para seu bolso.
Isso também vale para as taxas de juros do financiamento de veículos. Para conseguir, é preciso ficar de olho no mercado antes de iniciar o processo de financiamento, não importando qual é a modalidade que você irá escolher.
Como é calculada a taxa de juros?
Para poder saber como se organizar financeiramente para investir em um imóvel você pode calcular manualmente a taxa de juros de um financiamento.
O cálculo é um pouco complicado, para te ajudar a entender imagine que as informações do financiamento são as seguintes: o valor é de 200 mil reais, em 360 parcelas e com juros de 7% ao ano. A amortização será o resultado dos 200 mil dividido por 360 meses, que dá R$ 555,55.
Ao resultado será somado o juro de 7% ao ano, dessa maneira, os 7% são divididos por 1200, que correspondem aos meses do ano, o que resulta em 0,0058333% de juros mensais.
Essa porcentagem é multiplicada por 200 mil, o que resulta em 1.166,66. Ou seja, o valor final da parcela é de, aproximadamente, R$ 1.722,21, onde R$ 555,55 corresponde ao valor da parcela do valor do imóvel de R$1.166,66 é o juros sobre o financiamento.
Nesse valor é preciso levar em conta as taxas de administração e seguros obrigatórios, além de outros encargos envolvidos na transação.
Assim, com alguns esforços você pode conseguir adquirir suas casas, que pode ser financiada, mediante essas taxas e encargos no valor.
Atlanta Imóveis. Sua imobiliária em Jaraguá do Sul.