Sabe-se que o cenário atual é instável e de muitas dúvidas, principalmente em relação ao mercado imobiliário, sendo incerto afirmar se os preços vão aumentar ou diminuir. Contudo, existem alguns fatores que podem influenciar o mercado de imóveis e até mesmo incentivar a compra de casas e apartamentos em geral.
Taxas e juros
Por mais que sejam tempos difíceis, também está sendo muito presente a empatia de grandes empresas, como os bancos, com os seus clientes. Isso porque instituições financeiras como Itaú, Banco do Brasil e Bradesco anunciaram neste mês de maio a redução da taxa básica de juros (Selic) de 3,75% para 3% tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas, sendo o mais baixo da história.
Além disso, as taxas relacionadas a financiamento imobiliário abaixaram e variam entre 6,5% e 8% ao ano em grandes bancos como o Itaú, sendo uma boa porcentagem para o consumidor. Assim como as taxas de juros caíram, a Caixa anunciou no mês de maio carência de 180 dias (seis meses) para a primeira parcela das prestações de financiamento de novos imóveis.
Mudança de pensamento
Há alguns anos, o preço para financiar apartamentos ou casas acabava sendo maior do que o aluguel e por esse motivo, muitas pessoas optavam em não comprar o imóvel por achar que não valia a pena. Hoje em dia, com as taxas de juros mais baixas do que nunca é o momento para financiar em vez de direcionar o dinheiro para o aluguel.
Graças a esses fatores, muitas pessoas começaram a preferir o financiamento. De acordo com a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a cada 1 ponto percentual a menos nos juros de financiamento de imóveis, 20% a mais de famílias conseguem comprá-los. Com isso, o financiamento imobiliário cresceu 15% em 2019 e a tendência é que 2020 também seja positivo, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Hábitos novos
Segundo a Revista Exame, os especialistas do mercado imobiliário acreditam que a crise do Covid-19 não será tão forte no setor. Mesmo com o cenário incerto e com as visitas aos imóveis caindo bastante, os profissionais e imobiliárias estão otimistas. Afinal, se por um lado o imóvel não está sendo visto presencialmente, ele com certeza está sendo procurado virtualmente. Na última semana de abril, ainda de acordo com a Exame, a busca online de casas e apartamentos aumentou em 68%. Mesmo que não seja uma comprovação real de que os mesmos serão adquiridos, ainda assim é um fator estimulante.
Devo comprar?
Além das taxas dos bancos, é importante entender qual sua situação financeira e atentar-se a custos e valores de IPTU e condomínio, podendo negociar todos eles. Como falado, a procura por imóveis está aumentando e por isso, caso queira adquirir imóveis e esteja um pouco perdido, o mais indicado é encontrar uma imobiliária de confiança.
A imobiliária possui maior conhecimento de mercado e pode te orientar em negociações para atingir menores taxas e maiores créditos, por exemplo. Além disso, ela auxilia na redução de burocracias economizando muito mais tempo e também dinheiro. É importante deixar claro que de acordo com a lei, a imobiliária deve ser totalmente transparente em relação às condições do imóvel, como alguma dívida do proprietário anterior que possa recair sobre ele, condições físicas e jurídicas também. Isso faz com que você tenha ainda mais segurança e certeza de que está adquirindo um imóvel de boa qualidade, de acordo com suas preferências e com um valor que cabe dentro do seu bolso.
E então, será que os imóveis em Jaraguá do Sul irão abaixar o preço após a pandemia? Com o tempo saberemos a resposta para esta pergunta pois, a economia está sofrendo mudanças e a falta de estabilidade neste momento pode sim ocasionar a queda no preço dos imóveis, porém, também poderá ocorrer o efeito contrário mediante estas incertezas que estamos passando no mercado não só imobiliário, mas no geral.